28/08/2014

Days of open hand

Abrir mão é tê-la aberta
Oferecer a palma ao mundo
Receber vida ao segundo
Ter caminho por destino
Ser pé, ponte, ser passagem
Deitar no leito da viagem

É devagar deixar correr
É ser corrente sem prender
Embalada em movimento
Deste fluxo fazer linha
Descobrir a sina minha
Escrita em páginas de carne

E se outra palma eu encontrar
Que ela possa aqui pousar
E se a ventura disser não
A sardinha pingue no pão

Sem comentários:

Enviar um comentário