Abrir mão é tê-la aberta
Oferecer a palma ao mundo
Receber vida ao segundo
Ter caminho por destino
Ser pé, ponte, ser passagem
Deitar no leito da viagem
É devagar deixar correr
É ser corrente sem prender
Embalada em movimento
Deste fluxo fazer linha
Descobrir a sina minha
Escrita em páginas de carne
E se outra palma eu encontrar
Que ela possa aqui pousar
E se a ventura disser não
A sardinha pingue no pão
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